A divulgação de resultados em ranking de metas é um método de gerenciamento perverso, que repousa em um comportamento velado. O objetivo é o de provocar a vergonha daqueles que possuem baixos resultados, a fim de os impulsionar à maior produtividade.
O empregador, porém, não exerce a pressão diretamente. Conhecedor da natureza humana, sabe que os próprios colegas de trabalho, mediante gozações e chacotas, se encarregarão de fazê-lo, provocando situações humilhantes e degradantes, que violam os direitos da personalidade, surgindo o direito à indenização por danos morais.
Situação tão corriqueira no ambiente laboral que a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF) inclui na Convenção Coletiva de Trabalho vigente que “no monitoramento de resultados, os bancos não exporão, publicamente, o ranking individual de seus empregados”.